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A mostrar mensagens de 2014

redescobrir as aventuras dos cinco e dos sete sem cair no bando dos quatro

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os cinco e o tesouro perdido, pelo acólito do diácono remédios (figura interpretada por herman josé) o dr. francisco louçã, com o seu ar seráfico, transformou-se no acólito das esquerdas (como ele diz, no plural) e na falta do padre é ele q ue diz a missa nas noites de 6ª feira. a mim chegou-me ver uma vez. o que a desagregação do bloco de esquerda demonstra é que com estalinistas não se vai a lado nenhum, ou melhor, os desatentos vão alegremente para a frente de um qualquer pelotão de fusilamento. o dr. louçã, qual mercader (o assassínio de trotski) diz-se trotsquista mas não passa de um arreigado estalinista. aqueles que se aperceberam disso, deixaram o bloco, ficaram lá os estalinistas e os sete na sua aventura de ingenuidade. daí ter toda a lógica o bloco não se querer reunir com o livre mas salivar ao ser recebido pelo pcp. mas esta é uma união espúria, no pcp podem ser estalinistas mas são cultos e alguns leram a tragédia do rei édipo. cunhal foi tradutor de shakespeare, sabem be

(EX)CITAÇÕES POLITICAMENTE (IN)CORRETAS SOBRE O POLITICAMENTE CORRETO:

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(EX)CITAÇÕES POLITICAMENTE (IN)CORRETAS SOBRE O POLITICAMENTE CORRETO: DEDICATÓRIA: especialmente dedicadas ao meu amigo José Mário Pires, inicio agora, uma série de postagens dedicadas ao tema do "politicamente correto. era para escrever um texto sobre o dito tema, mas hoje doem-me as costas, amanhã não posso que joga o Sporting, depois de amanhã não dá que vou à dos meus pais, enfim, as 1003 desculpas que inventamos para não fazermos népia e ficarmos refastelados no sofá a  ver séries em série (no meu caso). e depoi, para quê escrever o que já foi escrito? 1. (de Luiz Felipe Pondé, a introdução ao livro "guia politicamente incorreto da filosofia": este não é um livro de história da filosofia, mas sim um ensaio de filosofia do cotidiano, mais especificamente um ensaio de ironia que dialoga com a filosofia e sua história, movido por uma intenção específica: ser desagradável para um tipo específico de pessoa (que espero seja você ou alguém que você conhece), ou, talvez, p

verão frio, verão quente

verão frio, verão quente vai frio este verão, meus ossos, minha carne, minhas veias, minha pele, meu corpo anseia pelo verão quente. o coração gela e nada há que o aqueça. tenho saudades da canícula alentejana, do ar que estala a pele, da sesta fresca, por detrás de grossas paredes de pedras caiadas de branco e debruadas de azul ou amarelo. da sesta que dá argúcia ao pensamento e aclara as ideias. da sede matada em água fresca num cântaro de barro. verão quente… no vídeo abaixo, Zeca Afonso pergunta “onde estão as novas gerações? Estão a curtir uma de quê?”. Zeca, sei que foste boa pessoa e dizem-me, os que te conheceram, que ingénuo até. Não viste, ou ignoraste, que este país não tem gerações, tem apenas uma amálgama de novos e velhos que se “indignam sossegados” (Miguel Torga). este é o fado nosso de cada dia. não sei se no concerto de onde foi retirado o vídeo, se noutro concerto no coliseu, Zeca Afonso, ao introduzir Fausto em palco, recorda memórias passadas e referia “dos tem

A OBRA SUJA DO PASSOS

Passos oferece a guia de marcha para a construção de um país imergente Enquadramento global A dívida reduziu-se? A nebulosa das incertezas Juros da dívida, a continuidade O saldo primário, o grande indicador do empobrecimento O tesouro do Passos                                                          (se gostarem, divulguem) Texto disponível em: http://grazia-tanta.blogspot.pt/2014/05/a-obra-suja-do-passos.html http://pt.scribd.com/doc/223114439/A-Obra-Suja-Do-Passos http://www.slideshare.net/durgarrai/1405-a-obra-suja-do-passos --  GRAZIA  TANTA

Faleceu Júlio Lourinho

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não se devia morrer assim! a morte é mais morte quando nos toca perto, quando nos leva alguém que amávamos, gostávamos, um estimado amigo... nem me refiro ao sofrimento e dor que muitos arrastam anos, até ao fatal momento. muito menos à mágoa  e saudade que afeta os que por cá vão permanecendo. reporto-me à injustiça que é o estar vivo num momento, para logo no seguinte falecer. assim, sem mais nem o quê. todos devíamos ter o tempo necessário para nos despedirmos dos que amamos, gostamos, somos amigos. assim, do jeito que se morre, sinto-me defraudado. sei que todas as despedidas são penosas. a morte ainda mais pois é a derradeira. mas ainda assim, prefiro a dor da despedida que carregar o pesado fardo do que ficou por dizer no último adeus. e tanto que deixámos por dizer-nos, querido amigo Júlio... tantos conselhos que deixáste de me dar, tanta história que deixei de te contar, tantas recordações de macau que ficaram no esquecimento. sei, em portalegre, que tinhas a fama de estr
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da civilização à barbárie de acordo com uma corrente da História, a humanidade e os seus valores terão efetuado um percurso que a trouxe da barbárie para a civilização. lendo e ouvindo, hoje em dia, alguns apóstolos da competitividade, sacralizando-a-a como valor fundamental e primordial da condição humana, leva-me a imaginar o que será uma sociedade com a competitividade como valor mais alto e todos os restantes códigos de conduta a ela submetidos: uma sociedade que acabará em autofagia. pelos indícios do que vou observando na realidade, o salve-se quem puder, o subir na vida por qualquer preço, o atropelo a tudo, a todos a direitos básicos e fundamentais da condição humana, historicamente falando, aparentasse-me que o caminho inverso, de forma mais subtil ou mais descarada, já teve o seu início: a humanidade começa a caminhar da civilização para a barbárie.

1º de Maio - Concentração no Rossio

1º de Maio - Concentração no Rossio Quinta-feira, 1 de Maio às 15:30 Primeiro de Maio: Dia Internacional dos Trabalhadores Este é o dia em que se comemoram as lutas de todos os trabalhadores de todo o mundo. No entanto, que temos nós para comemorar? O aumento do desemprego? A facilidade dos despedimentos? O trabalho precário? As medidas de "austeridade"? As confederações sindicais, organizadas segundo um sindicalismo burocrático, revelam ser incapazes de conduzir com sucesso a luta dos trabalhadores contra a classe capitalista que lucra com a nossa miséria. São necessárias novamente as formas de luta que no passado conquistaram as 8 horas de trabalho, como a acção directa, o boicote, a greve, e a sabotagem. É necessário o sindicalismo revolucionário, organizado pelos trabalhadores de forma assembleária, que não se rende à vontade dos patrões, e que não pára até atingir o seu objectivo final: a emancipação dos trabalhadores. Contra a "festa" da miséri

Cara comunidade

Cara comunidade, Sou bastante grato à confiança que os doadores da Avaaz colocam em nós, todos os meses, e quero ter a certeza de que vocês sabem o que acontece após tomarem a importante decisão de ter esperança e realizar uma doação! Por exemplo – dêem uma olhada nisso: Estamos comprando uma floresta! Mais de 90 mil dentre nós doaram o suficiente para arrecadar $1 milhão de dólares para entidades de conservação como o Rainforest Trust, que comprará as terras, assim conectando duas áreas de proteção ambiental essenciais para a floresta de Borneo e garantindo que os orangotangos possam continuar a viver no planeta conosco. Eu amo esse trabalho :) Essas duas garotas incríveis são outro exemplo: Yamama e sua prima Hayat são refugiadas da guerra da Síria, mas continuam indo à escola em parte porque nossa comunidade arrecadou $1 milhão de dólares em um desafio feito aos países com programas de ajuda humanitária com o propósito de evitar que uma geração de crianças na Síria p

La Comuna de París, de Louise Michel. Presentaciones del libro: vie11 y sab12. + novedades...

La Comuna de París, de Louise Michel Presentación del libro con Dolors Marin. *** viernes 11 abril, 19:30h. *** La Comuna de París. Historia y recuerdos, de Louise Michel Edición del libro de esta anarquista francesa, que narra los acontecimientos de La Comuna de París de 1871. Libro que nunca ha sido publicado en castellano de forma completa y que hemos traducido de nuevo. Incansable luchadora, Louise Michel dedicó su vida a la educación y la transformación de la sociedad hacia la revolución social. Luchadora infatigable en las barricadas de París en contra de los excesos del gobierno de Versalles durante la Comuna de París en 1871, Louise puso su vida en peligro, junto con toda la clase oprimida de la capital francesa. “¿Puede el pueblo sustituir al Estado? Esta pregunta, que había rondado en la mente de muchos revolucionarios a lo largo de la primera mitad del siglo XIX, tuvo respuesta directa en la Comuna de París: Sí puede. De este proceso, de esta sustitu

Protesto na Embaixada da Argentina em Lisboa pela liberdade dos detidos de Las Heras

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Protesto na Embaixada da Argentina em Lisboa pela liberdade dos detidos de Las Heras Comunicado distribuído na concentração: Solidariedade com trabalhadores presos na Argentina Na sequência de uma greve de trabalhadores petrolíferos de 20 dias no ano de 2006, em Las Heras, o poder judicial ordenou a detenção de vários trabalhadores. Estes reagiram manifestando-se junto ao município e foram reprimidos violentamente. Em circunstâncias confusas, acabou por morrer um oficial da polícia. Seguiu-se uma repressão feroz aos trabalhadores e à população; o povoado de Las Heras foi militarizado, instaurou-se o toque de recolher obrigatório e várias pessoas foram perseguidas, presas e torturadas. Apesar da única coisa provada no julgamento em Dezembro de 2013 ter sido a tortura sofrida pelos trabalhadores às mãos da polícia, foram condenados quatro trabalhadores a prisão perpétua e outros seis a cinco anos de prisão, por suposta coação agravada, lesões e assassinato de u

Nova concentração em Lisboa: Queremos transportes públicos para todos!

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Nova concentração em Lisboa: Queremos transportes públicos para todos! 11 de Abril (sexta) - 18h Cais do Sodré, terminal de transportes Nova concentração em Lisboa! Apareçam! Tragam textos, imagens, música, ideias... Porque ficámos com vontade de multiplicar este tipo de protestos a favor de transportes verdadeiramente públicos, para todos. Porque todos devem ter direito à cidade e à mobilidade, usando os transportes públicos, sem serem multados, perseguidos pelos fiscais e polícia e agora ainda ridicularizados com campanhas destas, a fazer lembrar a PIDE de outros tempos... Porque exigimos melhores transportes públicos e gratuitos!

PLATAFORMA POLÍTICA PARA AS ELEIÇÕES AO “PARLAMENTO” EUROPEU

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o Partido Operário de Unidade Socialista, POUS, teve a gentileza e amabilidade de me fazer chegar a sua plataforma com a qual se submete às próximas eleições para o parlamento europeu. retribuo o gesto, publicando aqui o documento e prometendo desde já um futuro comentário ao documento. aqui fica, pois : PLATAFORMA POLÍTICA PARA AS ELEIÇÕES AO “PARLAMENTO” EUROPEU Unidade dos trabalhadores com as suas organizações. Para reatar com o 25 de Abril. Pela cooperação solidária entre os povos, base da construção de uma União Livre de Nações Soberanas da Europa. Pela ruptura com as instituições da União Europeia assentes nos tratados de Maastrich e de Lisboa e nos novos tratados orçamentais. Fazemos parte dos muitos milhares de militantes que não paramos de participar nas mobilizações e nas greves, com milhões de trabalhadores e cidadãos, que muito legitimamente rejeitam as medidas de sobrevivência do capitalismo, impostas por memorandos da Troika e directivas da União Europei

entre a realidade e a fábula

isto de um tipo estar duas semanas sem sintonizar a televisão nos canais de notícias e nos telejornais, para limpar a cabecinha e aliviar os nervos(agora diz-se stresse) tem coisas... ontem, lá me resolvi atualizar e sintonizar o aparelho primeiro num, depois noutro, dos principais canais noticiosos. e logo pensei, mas onde raio é que eu estou? queres ver que morri e não dei por nada? ai jaime que m te mandou em vida ser ateu? agora vieste parar com a carcaça ao inferno e vais ter que arrostar com as mais terríveis penas, até, pelo menos, ao dia do juízo final... o panorama era o seguinte, intercaladamente, aparecia um senhor jornalista (cujos amigos unanimemente garantem que é uma jóia de pessoa) a pontapear um fotógrafo (pelo qual, os seus indefetíveis amigos juramentam que é outra jóia de rapaz). e ao lado deles, no seu estilo atarecado, o relvas, esse mesmo, a bêtte noir da política portuguesa, numa desconstrução narrativa efetuada pelo engenheiro filósofo josé sócrates. o relvas i

a banalidade do absurdo

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quem diplomou esta gente? acabei de ouvir um senhor, com ar de jovenzinho imberbe, se seu nome, antónio josé (in)seguro, dizem que para os amigos é o tó zé. dizia o senhor, em intervenção na assembleia da república, dirigindo-se ao 1º minis tro coelho, nem percebi se o interrogava, se lhe demonstrava uma afirmação, dizia o seguinte: "as políticas (ou as apreciações?) deste governo e da trioka, baseiam-se numa austeridade, note-se bem, EXPANSIVA"! Tó Zé. o do boné austeridade expansiva? importa-se de explicar ou só contaram para você? a política económica ou é de austeridade, a economia a encolher e a retrair-se, ou então é uma política económica expansiva, a economia a crescer. ou será que o que ele quis dizer é que a austeridade está a aumentar? a austeridade está a expandir-se? ah! isto de os filósofos e poetas irem para a política é no que dá, um desacordo linguístico. já o jornal "público", citando nuno crato, publica que a vinculação dos professores vai s

da História e seus valores

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Buenaventura Durruti - anarquista apesar de eu próprio não ser imune ao tique, é sempre com desgosto que vejo, até historiadores consagrados, referirem-se ao passado Histórico, não se coibindo de exercerem sobre ele a formatação moral da atualidade. quero dizer com isto, q ue a História e os seus desenvolvimentos devem ser interpretados, não há luz da moral coeva mas sim dos valores e cultura do tempo em que ocorreram. neste caso são especialmente injustiçadas, para não me alongar muito, a época medieval, sobre a qual José Mattoso tem estudos brilhantes e que limpam alguns dos mitos que mesmo assim por aí vão proliferando. outra, é a época da expansão europeia, ou se preferirmos, das descobertas dos navegadores portugueses, espanhóis e "italianos", ou ainda, a ocupação de África, das Américas e a tomada do controlo do tráfego e tráfico marítimo em todo o mundo pelas potências europeias. fala-se muito, estabelecem-se juízos de valor esquecendo-se do que era "o es

Solidariedade com Ángel! OHL reprime e despede!

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      Solidariedade com Ángel! OHL reprime e despede! No passado dia 9 de Outubro de 2013, a empresa OHL - OBRASCÓN HUARTE LAIN, S.A, decidiu despedir Ángel Elena que trabalhava na empresa há 10 anos, com o falso argumento de baixa produtividade. Após uma reunião com o sindicato, o departamento de recursos humanos da empresa pretende encerrar o assunto pagando a indemnização a Ángel, mas a sua posição é a de não aceitar outra solução, a não ser a sua readmissão. De ressaltar que poucas semanas após o seu despedimento começou a greve de limpeza em Madrid, na qual a OHL e outras empresas de subcontratação ameaçavam com o despedimento de 1 400 trabalhadores e a redução dos salários dos restantes em 40%, congelando os salários para os próximos 4 anos e destruindo as vagas de trabalho que surgem com as aposentações. Entretanto, na OHL foram despedidos outros 20 trabalhadores e a prática continua nas outras empresas. Perante esta situação, apelamos à vossa solidariedade e ao env

Orangotangos sob ataque!

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Caros amigos e caras amigas, Os orangotangos do planeta estão por um fio , e cientistas dizem que não temos muito tempo antes de sua completa extinção. Um plano brilhante, no entanto, poderá salvá-los se todos nós contribuirmos com o que pudermos. Um terreno que faz um “corredor” conectando dois habitats essenciais dos orangotangos nos pantanais da ilha de Bornéu está a um passo da destruição. Salvar esse terreno poderia significar a diferença entre a vida e a morte de incontáveis orangotangos, que necessitam de trechos contínuos de florestas e árvores para sobreviverem. ONGs preservacionistas e grupos locais anunciaram, corajosamente, que comprarão esse trecho de terra de modo a protegê-lo para sempre , mas para isso é necessário dinheiro suficiente para vencer as companhias famintas por lucro que desejam avançar sobre estas terras e destruí-las. Esse é o momento para o qual a comunidade da Avaaz nasceu – nosso modelo único de arrecadação pode nos permitir o fin