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A mostrar mensagens de outubro, 2011

estávamos à espera de quê?

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Pretendo escrever um post o mais sucinto possível e não me alongar muito... A questão que se impõe: estávamos à espera do quê? (Por nós, refiro-me à minha geração que já foi considerada rasca, por outros à rasca e que tem hoje 40, 50 anos, pelo 25 de abril andávamos pelos 10, 20 anos, Paula Rego, "Mulher Cão", Pastel de Óleo, 1994, Tate Gallery. Nossos pais viveram um país de censura mental e moral, uma ditadura de costumes que até a roupa que se vestia, o bigode, as patilhas, o casamento, eram motivo de censura. um país paroquial, no qual o padre representava e transmitia a opinião central, tantas vezes coadjuvado pelo professor ou pelo médico. um país em que as mulheres vestiam um eterno luto negro e os homens descobriam a cabeça, tirando o boné ou o chapéu aos senhorecos da terra. um país descalço, de fundilhos nas calças e de sorrisos de criança precocemente cariados. Um país em que não se "podia voar alto porque tinha um teto demasiado baixo" ( Mário

a importância de um encontro

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Próximo sábado, 5 de novembro, 15 horas, na Associação 25 de Abril, em Lisboa, encontro aberto promovido pela Comissão pela Proibição dos Despedimentos, para debater a exigência da retirada do acordo troika/passos/sócrates. O momento, como nos demonstram gregos e troianos, não é de ficar na espetativa. A tua participação é importante. Comparece! Eu vou lá estar...  A colossal questão que hoje se nos coloca, já não é a da manutenção dos postos de trabalho, uma luta sem tréguas contra o desemprego e pelo pleno emprego, a questão que hoje está presente a cada segundo de existência daqueles que trabalham é a luta pela própria vida! Os historiadores do regime, concordaram entre eles que a evolução social parou nas revoluções burguesas (revolução francesa, independência dos USA, implementação de alguns regimes republicanos, etc.), com elas a emancipação da alta burguesia terratenente, comercial, industrial e financeira. O admirável mundo novo, elevado através da democracia represent

Vasco Lourenço - o PREC da direita

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o radialista da Antena 1 será daqueles que pensam que as desgraças (desemprego, precariedade, corte de salários) só acontecem aos outros e fez bem o papel em nome de quem lhe paga a avença, no entanto o mundo dá voltas... Grande Vasco Lourenço, estás perdoado, são homens como este que ainda me fazem acreditar.

blog AVENTAR - best off troikópasso

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cavacadas

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Confesso que não ouvi o discurso de ontem do senhor presidente da república. Falta-me a pachorra para as inverdades que esta gente emite para nos convencer da inevitabilidade da miséria. Se o anterior, Jorge Sampaio, se distinguia pela verborreia redonda, elitista mas sem significado algum, o atual, Cavaco Silva, até nas palavras é parco e consege em cinco minutos de discurso dizer o que Sampaio demorava duas horas: nada! Mas se me livrei ao discurso, o mesmo não aconteceu aos comentários sobre o discurso, os quais, confesso corado, também não me fizeram chegar a conclusão alguma. Se o atual ministro Crato, mais alguns, denunciou o que ele chama de "eduquês", o discurso e práxis das ciências da educação que de há 30 anos para cá, sem dó nem piedade, tem invadido a teoria e prática educativa neste país, sem medir consequências, com frases mal digeridas, sem uma avaliação séria aos sucessivos sistemas que se tem vindo a sobrepor uns aos outros e as escolas públicas, não só

a cada qual a sua crise

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Ao que parece, o governo resolveu aplicar, a partir de janeiro próximo, o novo estatuto remuneratório das forças de segurança, PSP e GNR. Na prática, estes homens e mulheres, irão ter um aumento na massa salarial. Acho bem, todos queremos as nossas forças de segurança motivadas e felizes. Mas quando o país, e pelo vistos o mundo, vive a pior crise económica de sempre, esta benesse cheira-me a engraxanço, isto é, o governo quer as forças de segurança contentes e motivadas para que no momento necessário, empunhem o cassetete e nos batam com ganas! Ó coelho! Vê lá se não te enganas e trocas os passos... Jaime Crespo

na cadeira do barbeiro - banda do casaco

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Apelo à participação no encontro de 5 de Novembro

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Apelo Final Enc 5 Nov 2011 Ass Simb R2

o roubo dos salários, uma questão:

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Há contudo uma questão que se me coloca e ainda não vi nem ouvi ninguém falar nela: sendo o orçamento em causa um instrumento económico-legal a vigorar em 2012, o subsídio de férias dos trabalhadores, tal como as férias, adquirem-se no final do ano de trabalho, não do ano civil, salvo erro, 2,5 dias de trabalho e de subsídio por cada mês de trabalho, ora, assim sendo, parte deste "imposto" que é o corte do subsídio de férias incidirá sobre tempo de trabalho, todo ou em parte, que a pessoa efetuou realmente em 2011, não pode ser considerado como tal um imposto retroativo e em consequência inconstitucional? Espero que alguém com conhecimentos jurídicos: juristas que trabalham para os sindicatos, advogados amigos, o dr. Garcia Pereira... tenha a gentileza de me esclarecer. Obrigado Jaime Crespo

SOS S. Mamede

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A Água é de todos! Por um referendo nacionalAssine a petição aqui

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Petição Privatização da Água a Referendo Para:Exmº Srº Presidente da República; Exmº Srº Presidente da Assembleia da República; Exmº Srº Primeiro-Ministro; Grupo Parlamentar do P.S.D; Grupo Parlamentar do P.S; Grupo Parlamentar do C.D.S./P.P; Grupo Parlamentar do P.C.P; Grupo Parlamentar do B.E; Grupo Parlamentar de Os Verdes A água é parte constituinte do planeta Terra, como qualquer recurso, apresenta valores muito escassos e face a esse facto a sua gestão torna-se premente e indispensável. Com o exponencial crescimento da população humana e com a tipologia de vida que a Humanidade tem vindo a desenvolver, a pressão sobre a água doce disponível tem vindo a acentuar-se. O Homem, como todos os seres vivos tem a necessidade deste bem para a sua sobrevivência. Estes factores obrigam a que a gestão deste bem seja feita com a maior cautela.  Assine esta petição aqui !

O PCP da linha de cascais

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Aquando das eleições legislativas, antecipadas, de 7 de junho último, muito se falou da queda abruta do Bloco de Esquerda, metade da votação e metade da representação parlamentar, não é brincadeira. Uns, a minoria, pediu uma convenção extraordinária para debater o assunto, os outros, a maioria, que não, não se justificavam duas convenções tão próximas apenas (!!!) devido aos resultados eleitorais, dos quais o bloco nem seria responsável, pois verificara-se uma viragem do eleitorado à direita e os responsáveis por isso eram Sócrates e o PS. E contrapuseram a uma nova convenção, um debate democrático e alargado interno e externo (para os independentes). Uma coisa que nunca percebi no Bloco foi esta adoção de uma nomenclatura (convenção, mesa,…), remetendo o nosso imaginário para a Revolução Francesa, uma revolução burguesa, ou mais requintadamente para a maçonaria ou carbonária. Nestes tempos em que para muitos a utilização das palavras é feita por uma questão de interesse