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A mostrar mensagens de 2017
ASSIM FALA JOAQUIM CASTANHO
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."Na serena sabedoria dos avós se encerra a chave do futuro" – página 126 Escorrendo generosidade e e alentejaníssimo sentir, chegou-me recentemente às mãos um livro (Coleção Palavras Soltas, da CHIADO EDITORA, Lisboa, 142 páginas), que, não obstante a frugalidade no tamanho é de recheada compleição semântica, com autoria do meu amigo JAIME CRESPO , intitulado TEXTURAS DIVERSAS . Conjunto de palimpsestos em trânsito, uns na direção conveniente, ainda que em contramão, outros no sentido imprevisto, mas na faixa da oportunidade, além dessoutros que trazem colados a si – nas entrelinhas da intertextualidade –, embora que já expeditos, emancipados e desmelindrados, as parras (folhas) impressas das quais rejuvenesceram, porquanto se podem discernir como pinceladas impressionistas de recordação sobre a lona esmaecida da grande tela do tempo; alguns vêm do passado (mais ou menos remoto) fitando o futuro, apenas fazendo escala na atualidade para ganhar balanço, e outros, partem do ...
Acerca de TEXTURAS DIVERSAS
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A modo de posfácio que é maneira de visitar Macau nos espaços realistas do autor que pintor com palavras nos leva a recordar sítios e modos de viver. Seguimos pela odisseia pessoal e política peregrina da liberdade que chega aos limites e abandona uma certa poligrafia de consciências resta a solidariedade. Visitação dos quotidianos em salpicos de cinematografia em fotomaton e deambulação literária por autores nesta abobadada terra portuguesa. Tema genérico é a literatura apologista duma ars magna hedonista que o próprio autor vai revelando pelas odoríferas ruas do Oriente e nos impressiona num repentino surgimento de poemas reveladores duma natureza de sensibilidade poética. Em finalização da obra temos os 10 cantos do Oriente com assinatura portuguesa em quadros sucessivos de grande cromatismo e «onde os pássaros dentro da gaiola são levados a passear e cantam». Resta-nos referenciar a «pátria dos poetas a pátria da liberdade», liberdade omnívora de infinitas essencialidades que já no...
Oração do 10 de junho, dia da raça, pelo escriba da nação
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Portuguesas e portugueses: Muito obrigado José Cruz, pelo menos uma vez na vida foste brando para com o criminoso. Boa tarde a todos e muito obrigado pela gentileza da vossa presença. Heliogábalo, imperador romano entre 218 e 222 d.C., nunca quis tal cargo, foi empurrado para ele apenas com 14 anos, pela sua avó, diz-se que quando entrou na sua quadriga, em Roma, para ser aclamado imperador, o terá feito de costas, uma vez que era homossexual, ele entrava assim, não para possuir a cidade, mas para que a cidade o possuísse a ele. Eu estou de frente, mas também não quero possuir ninguém, apenas, se puder ganhar alguns leitores. Vou iniciar com uma citação, as citações são como organizadores morais do pensamento, esta de alguma maneira resume uma parte do meu pensamento e encontrei-a, deslumbrado, há dias ao folhear um velho livro. Estava ali. Está aqui: “Mas a linha que separa o bem do mal atravessa o coração de todas as pessoas… Essa linha é móvel, oscila den...
Assim fala José Cruz
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Apresentação do livro “texturas diversas”, pelo Dr. José Cruz, Magistrado do Ministério Público Senhoras e senhores, Boa tarde Peço a vossa indulgência para o manifesto desalinhavo e pobreza das palavras que irei proferir, na apresentação de “Texturas Diversas”. É manifesto que o autor e a obra valem e merecem muito mais. Permitam o desabafo: Para mim é uma honra e um privilégio participar nesta sessão. Autor e obra formam um todo indissociável. Creio que grande parte dos presentes conhece o Prof. Jaime Crespo. Nascido em Tolosa, Nisa, distrito de Portalegre. Estudos primários feitos na sua terra natal, o ciclo em Nisa, ensino unificado, até ao 11º ano, em Portalegre. A que se segue, igualmente, em Portalegre, o curso do magistério primário, concluído em 1986. Mais tarde, em Macau, obteve a licenciatura em estudos portugueses, sendo distinguido, em 1996, com o prémio Ho Yin, por ter sido o aluno que obteve as melhores notas. Em 1997 e 19...
texturas diversas – uma resenha
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num mundo cujo tempo é medido pelo relógio do “politicamente correto”, jaime crespo ousa um livro ao qual correto não é certamente o adjetivo seu parceiro. “texturas diversas” é uma coletânea constituída por textos variados quer no assunto, quer no género, no estilo e no nível de linguagem. de leitura leve e fácil, a diversidade deste livro leva o leitor de um quase roçar a poesia a uma crítica literária, de uma crónica de costumes ao comentário político, de um texto mais intimista a um texto cosmopolita sobre uma grande cidade, para ainda nos deslumbrar com um conto leve e simples. neste livro, o leitor pode viajar da indignação e raiva incontidas pela situação política até à ternura do amor ou à timidez confessional do intimismo pessoal. da timidez de experimentar uma metáfora, ao deslumbramento da ironia e ao desbragamento do escárnio, este livro vai passando por vários estados de espírito. com uma linguagem bem cuidada, o autor percorre nestes textos todo o espetro da língua, d...
jaime crespo – biografia breve
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nasceu em tolosa, nisa, no distrito de portalegre, fez os seus estudos primários em tolosa, o ciclo na escola professor mendes dos remédios em nisa, o ensino unificado, até ao 11º ano na escola industrial e comercial de portalegre, mais tarde, com o começo da alucinação de mudar o nome às coisas para que tudo fique pior, renomeada escola secundária de são lourenço. conclui o curso do magistério primário de portalegre entre 1983 e 1986. tendo-se revelado um aluno mediano. mais tarde licencia-se em estudos portugueses, variante de ensino do português como língua estrangeira, na universidade de macau, onde é distinguido com o prémio ho yin, por ter sido o aluno com melhores notas, no referido curso e no ano em que terminou, 1996. em 1997 e 1998, respetivamente, completa o curso de componente de formação em ciências da educação para os grupos 1º e 8º a de docência, obtendo em ambos a classificação final de 14 valores, na universidad...
o exercício físico
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vejo com agrado homens e mulheres, muito bem equipados, a correr para cima e para baixo. fazem muito bem, estão a exercitar os músculos. e os médicos até aconselham a fazê-lo, parece que é saudável. temo que com todo este exercício se esqueçam de exercitar o mais importante e mais necessitado de exercício, de todos os nossos músculos, o cérebro. Pintura: melancolia (desconheço o autor/a), retirada do site: http://showdomedo.blogspot.pt/2014/05/20-pinturas-feitas-por-pessoas-com.html
SANTO MORTO, SANTO POSTO
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(a propósito de uma homenagem, em Lisboa, ao Padre António Vieira) Na semana passada, a Câmara Municipal de Lisboa e o Ministério da Cu ... ltura, prestaram justa homenagem ao Padre António Vieira (Lisboa 1608 ~ Bahia 1697), homem do séc. XVII, jesuíta, grande orador, diplomata, opositor da Santa Sé, defensor dos povos indígenas brasileiros e grande cultor da língua portuguesa que a ele deve quase tudo do que hoje é. Cultor da língua mais ainda que Camões, mas isso são outras atribulações. Tudo corria bem e terminaria melhor não fosse um homem de grandes qualidades também, Mamadu Bá, dirigente de uma associação de nativos da Guiné-Bissau, em Portugal, mais uns quantos de apaniguados seus ter interrompido a cerimónia alegando que o bom do Padre Vieira havia defendido a escravatura em alguns dos seus escritos. Se é verdade que algumas das suas frases esparsas nos seus textos nos levem a perceber uma posição pró esclavagista do Padre, sobretudo dos negros africanos, com os quais prova...
A ESPANHA VISTA DE PORTUGAL
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Confesso que sempre gostei da Espanha. É uma daquelas paixões totais que não sabemos de onde vem, mas que se transformam em amor eterno. Nunca levei a sério dizeres populares como “de Espanha nem bom vento nem bom casamento”. Muito menos acreditei nas fabulosas batalhas, nas quais cada português se desenvencilhava de 7 espanhóis, nem na terrível espada de D. Afonso Henriques que exigia na atualidade cinco homens adultos para pegarem nela. Este amor à Espanha é tanto mais surreal quando eu da Espanha conheço nada. Estive em dois ou três locais mixurucas. Estive três ou quatro vezes em Valência de Alcântara e uma dúzia, se tanto em Badajoz. Quando um português diz “gosto do meu país e do meu povo”, refere-se obviamente a Portugal e ao povo português. Depois há as pirraças entre nós, do minhoto, do transmontano, do alentejano, do algarvio, etc., mas não passam disso, de brincadeiras. Já um espanhol quando diz gostar do seu povo e do seu país, fá-lo a maior parte das vezes referindo-s...
"entre o sono e o sonho", antologia de poesia portuguesa contemporânea, antólogo Gonçalo Martins
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onde comprar "texturas diversas", de jaime crespo
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PROMOÇÃO DE TEXTURAS DIVERSAS
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"equipados com os instrumentos mentais que nos vêm com a serenidade dos tempos já vividos, descobrimos o mundo plural desenhado num mapa arco-íris e podemos finalmente chegar à pátria dos poetas, a pátria onde mora a liberdade." jaime crespo, in texturas diversas, chiado editora, 2017, preço 10,00€ quadros de cândido Portinari
PROMOÇÃO DE TEXTURAS DIVERSAS "portalegre, cidade que não passou de aldeia grande, terra de lagóias, abençoadas margens de baco..." jaime crespo, in texturas diversas, chiado editora, 2017, preço 10,00€, sobre o livro "e se eu gostasse muito de morrer", de rui cardoso martins foto noturna de portalegre
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