Acerca de TEXTURAS DIVERSAS

A modo de posfácio que é maneira de visitar Macau nos espaços realistas do autor que pintor com palavras nos leva a recordar sítios e modos de viver. Seguimos pela odisseia pessoal e política peregrina da liberdade que chega aos limites e abandona uma certa poligrafia de consciências resta a solidariedade. Visitação dos quotidianos em salpicos de cinematografia em fotomaton e deambulação literária por autores nesta abobadada terra portuguesa. Tema genérico é a literatura apologista duma ars magna hedonista que o próprio autor vai revelando pelas odoríferas ruas do Oriente e nos impressiona num repentino surgimento de poemas reveladores duma natureza de sensibilidade poética. Em finalização da obra temos os 10 cantos do Oriente com assinatura portuguesa em quadros sucessivos de grande cromatismo e «onde os pássaros dentro da gaiola são levados a passear e cantam». Resta-nos referenciar a «pátria dos poetas a pátria da liberdade», liberdade omnívora de infinitas essencialidades que já nos segreda no princípio de Heisenberg e esvoaça por todas as coisas em caleidoscópio dos nossos momentos última ratio do espírito e da acção suprema motivação da esperança. Queluz, 27 de Outubro 2017,
Dr. F. Barata Freitas, médico neurologista, fotógrafo e pintor; autor de “Solstícios”; Miguel d’Anunciada, Edições Colibri, Queluz, junho de 2012

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