adoção por casais LGBT

é curioso como aqueles que passam o tempo a massacrar-nos a paciência com a sua sapiência, presumida, a dizer-nos: "menos estado significa melhor estado", ah mas isso é só para as negociatas, porque são eles que cada vez mais trazem o estado para a esfera das nossas vidas privadas e íntimas.
aconteceu assim com o referendo ao aborto, vai acontecer novamente com o anunciado referendo à co-adoção por casais do mesmo sexo. isto, se os jovens que fizeram aprovar o referendo conseguirem redigir uma pergunta decente e constitucional, já agora.
em relação à adoção de uma criança, os técnicos envolvidos no processo, assistentes sociais, psicólogos, psiquiatras e pedo-psiquiatras, etc. deviam preocupar-se e só em defender a criança e os seus interesses, a orientação sexual dos adotantes é secundário e para mim se os direitos e interesses da criança estiverem salvaguardados não vejo qualquer problema nisso.
mas não, os moralistas do menos estado, melhor estado, não pensam assim e acham de importância primordial a orientação sexual dos adotantes.
o que se seguirá?
fumadores impedidos de ter filhos?
uma comissão de estudo para averiguar quem pode casar com quem?
relembro que nos tempos do dr. salazar, uma mulher não podia casar com um homem se o seu vencimento mensal fosse superior ao dele.
parece haver muitos que tem saudades desses tempos.


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