desconfiança

a base fulcaral da democracia participativa é a confiança que os eleitores depositam nos seus eleitos. e os segundos aprontam-se a prestar qualquer exclarecimento que lhe seja colocado por um "seu" eleitor uma pessoa que vota na seu círculo eleitoral. desde logo e desde sempre, este princípio foi violado ao colocarem-se figuras nacionais à frente de círculos eleitorais por elas desconhecidos ee em sentido inverso, os trqansmontanos ou alentejanos que realmente concorriam e eram eleitos pelos seus círculos, estavam apenas a dar o salto para a capital, para mais altos voos: secretário de estado, quiçá ministro.
assim, chegámos pela terceira vez a esta situação pútrida: os fundos do Estqado valem pouco menos que lixo.
Frida Kahlo - Tree of Hope
não se fique com a ideia que tudo se deveu ao escrito atrás, não, entraram em jogo as forças da globalização e da especulação financeira que ao encontrarem pela frente uma seara de homens e mulheres com uma ambição apenas medida pelo tamanho dos seus egos e sem qualquer cultura de ligaç~qao a quem os elegeu e de muito menos lhes prestarem contas, abriu lugar a toda a espécie de ambições à solta e ao país na bancarrota.
Situação: entre o povo comum (classe média e baixa e os atuais políticos: do CDS/PP até ao Bloco de Esquerda, levando de raspão aqueles que nem assento tem na Assembleia, estamos perante o maior descrédito e fosso entre políticos e povo.
não me adimiria nada que nas próximas eleições se bata o recorde de abstenção. serviria isso ao menos para alguma coisa? nada: eles estão-se verdadeiramente a cagar para o povo.
aguardo ansiosamente o momento em que o povo também se cague neles e corra com esta gentalha a calduços e pontapé, do Portas ao LKouçã: todos uma cãobada!

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