O ataque contra as nossas condições de vida radicaliza-se! A nossa resistência também!
O
ataque contra as nossas condições de vida radicaliza-se!
A
nossa resistência também!
O Cerco a S. Bento
do passado 15 de Outubro revelou-se como mais um episódio da crescente
radicalização da resistência contra o ataque do Estado e do Capital contra as
nossas condições de vida, sob a forma das chamadas medidas de austeridade.
Por demasiado tempo,
os trabalhadores e demais explorados e marginalizados deste país sofreram em
silêncio esta guerra social sem escrúpulos que nos é movida pela classe
dirigente e exploradora. As manifestações do último mês e mesmo alguns
movimentos grevistas dos últimos tempos, ainda que plenos de contradições,
demonstraram que o desespero levou muitos de nós a perderem o medo e que o
ambiente de revolta é generalizado. E é tal a heterogeneidade dos manifestantes
e das suas formas de protesto, que se tornaram risíveis quaisquer tentativas
das autoridades e de certa imprensa em colar a responsabilidade pelos actos
“radicais” a minorias anarquistas.
Enquanto
anarco-sindicalistas, estamos com todos aqueles que resolveram tomar a luta nas
suas mãos, rejeitando qualquer mediação partidária ou sindical dos que nos
dizem representar, mas sempre nos traem em troco de benesses ou posições de
poder.
Rejeitamos em absoluto qualquer posição nacionalista ou autoritária no seio deste movimento. A nossa luta é a luta de todos os que são explorados e oprimidos em todo o mundo contra os que nos exploram e oprimem em todo o mundo.
Rejeitamos qualquer objectivo político neste movimento. Sabemos que muitos desejam apenas a queda do governo porque esperam vir a ocupar o seu lugar e, para tal, procuram instrumentalizar as “massas”.
Rejeitamos em absoluto qualquer posição nacionalista ou autoritária no seio deste movimento. A nossa luta é a luta de todos os que são explorados e oprimidos em todo o mundo contra os que nos exploram e oprimem em todo o mundo.
Rejeitamos qualquer objectivo político neste movimento. Sabemos que muitos desejam apenas a queda do governo porque esperam vir a ocupar o seu lugar e, para tal, procuram instrumentalizar as “massas”.
Nós afirmamos que um povo auto-organizado não precisa de Estado e desejamos simplesmente encontrar formas de nos auto-organizarmos, com gente como nós, para a resolução dos nossos problemas pelas nossas próprias mãos, sem políticos nem patrões.
Nem representantes, nem representados!
Auto-organização, acção directa, autogestão!
Associação Internacional dos Trabalhadores – Secção Portuguesa
Núcleo de Lisboa
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Um dos vídeos de 15 de Outubro:
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