atirar trampa à parede (ao povo) e limpar à camisa (branca, branquinha) e à gravata.



D. Januário Torgal, bispo das Forças Armadas e Segurança, tem vindo, com as posições frontalmente assumidas, a revelar-se o Homem que a oposição de esquerda deveria ter e não tem. os discursos inflamados de Loução ou Jerónimo e dos dirigentes sindicais, depois de esvaziados da inflamação mais não são que futilidades.
nem vem ao caso falar do fosquinhas do Seguro que há-de morrer de velho mas sem nada que lhe marque o caminho; como aqueles idosos que vivem até para lá dos 100 mas sem comer em excesso, sem beber, sem fumar e... sem foder.
muito bem, anteontem, uma vez mais, D. Januário colocou o dedo na ferida e disse com todas as letras "este é um governo de corruptos"!
perante isto, o que fez o governo? encomendou o sermão ao ministro Branquinho, que belo nome para a ocasião, branquinho, branquear, o omo lava mais branco...
Ora a um político exigem-se-lhe respostas políticas. cabia ao branquinho, quanto a mim perante o teor da acusação feita pelo bispo a resposta inequívoca teria que ser dada pelo próprio 1º ministro e não podia ser dúbia, teria que esclarecer e convencer o povo português que o bispo se havia excedido e que afinal este governo é composto por pessoas sérias, para lá de qualquer dúvida.
à mulher de César não basta ser séria, tem também que o parecer.
que resposta veio branquinho dar ao povo? a resposta que qualquer advogadozeco de meia tigela teria dado sobre qualquer acusação feita a um seu cliente, alegou a presunção de inocência e remeteu para o Bispo o ónus da prova.
seria assim, branquinho teria razão caso o Bispo se estivesse a referir a qualquer cidadão, ora o Bispo referiu-se aos ministros da nação e a resposta dada por branquinho mais não foi do que atirar trampa aos olhos do povo e limpar-se à sua impecável camisa branca.
enquanto isto, o povo e o país vão-se afundando na merda que os seus governantes, dirigentes políticos e sindicais vão fazendo.
Valha-nos o bispo das Forças Armadas e Segurança, D. Januário Torgal.




jaime crespo

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