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o depósito da água da minha terra. e quando o Ti João Crespo abria a porta, lá íamos nós escadas acima, até onde o medo de cada um permitia.. foto in Junta de Freguesia de Tolosa

LADAINHA DOS CASAMENTOS MUITO FELIZES

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LADAINHA DOS CASAMENTOS MUITO FELIZES João e Maria eram um casal infeliz andavam de caso em caso finalmente divorciaram-se e casaram felizes ele com a Joana ela com o Gabriel e continuaram infelizes de caso em caso.
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POEMA DO COXO nos teus olhos sarabandeando uma luz de raio de luar uma luz do meu olhar em abraços nos molhos corpos o(n)deando esperando da maresia, o mar talvez feliz lugar ficar. jaime crespo, queluz, 10/05/2020
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NÃO HÁ SOL NO MEU POEMA só frio chuva vento temporal porque não vens tu meu amor dar-me um beijo e acalmar-me os elementos?

DA CIÊNCIA E DA BURKA COM O CROVID-19 EM PANO DE FUNDO

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de todas as actividades humanas, talvez a mais correcta, a mais fiável e certa, é a ciência, porque não advém de crenças nem de convicções, nem religiosas, nem políticas, não depende de crenças mas de descoberta, investigação, experimentação e constante examinação. Ainda assim é corrigígel mas sem dramatismos. já o resto, o que nos vem de convicções pessoaps, religiosas, políticas, etc, estão constantemente a revelar-se  erradas, a solicitar correcção à qual, teimosamente resistimos. Ainda há bem pouco tempo os grandes defensores da proibição do uso do véu islâmico e da burka no ocidente, são eles, agora quem não larga umaa máscara, u, véu, uma burka... Os tempos mudam...

POEMA PERPENDICULAR

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eu escrevia daqui ela escrevia dali olhávamos, apreciávamos e assim escrevíamos. estávamos, continuávamos a páginas tantas não resistimos ao namoro demos um ponto e vírgula baralhamos as escritas numa confusão maior que os heterónimos do Fernando em Pessoa ai ui oi aaannnnhh continuámos para a escrita não sei se escrevi em frente ou se do nó dado parti em perpendicular? nove meses depois não publicámos um livro, nasceram gémeos: a Sofia e o Manuel. tu ficaste com o  Manuel ao meu cuidado ficou a Sofia. todos estamos muito felizes choram muito os petizes as fraldas cheiram muito mal. jaime crespo, queluz, 11/05/2020

ler devagar mas vender depressa

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Vejo, oiço, leio que algumas livrarias de referência e cagança, ameaçam fechar devido à crise. Afinal o cosmopolitismo lusitano quando se trata de mamar na teta do subsidio lamenta-se de igual forma que o mais labrego dos labregos, chora que nem um saloio, amansa que nem um provinciano... Cosmopolitas na afecção, no gesto, no falar, no desprezo pelo campónio, pelo mal vestido armado em escritor. No mais, umas bestas ridículas e parvas. Tenho por estes livreiros, um ódio figadal. Eu que não sou escritor, escrevi um livro eles que são livreiros, nunca venderam um livro... CCB, Camilo Castelo Branco, faminto e à pobreza, foi obrigado toda a vida a escrever por dinheiro, mesmo o que o horrorizava e forçado a vender nas mais sórdidas tabernas do Porto, os seus mais admiráveis romances. Aos seus trabalhos devíamos ser forçados e quem caísse seria um anjo. Odeio todos estes livreiros e livrariazinhas estilo boulevard parisiense no Bairro Alto, nem Putas de dez tostões! Esc