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A mostrar mensagens de julho, 2014

redescobrir as aventuras dos cinco e dos sete sem cair no bando dos quatro

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os cinco e o tesouro perdido, pelo acólito do diácono remédios (figura interpretada por herman josé) o dr. francisco louçã, com o seu ar seráfico, transformou-se no acólito das esquerdas (como ele diz, no plural) e na falta do padre é ele q ue diz a missa nas noites de 6ª feira. a mim chegou-me ver uma vez. o que a desagregação do bloco de esquerda demonstra é que com estalinistas não se vai a lado nenhum, ou melhor, os desatentos vão alegremente para a frente de um qualquer pelotão de fusilamento. o dr. louçã, qual mercader (o assassínio de trotski) diz-se trotsquista mas não passa de um arreigado estalinista. aqueles que se aperceberam disso, deixaram o bloco, ficaram lá os estalinistas e os sete na sua aventura de ingenuidade. daí ter toda a lógica o bloco não se querer reunir com o livre mas salivar ao ser recebido pelo pcp. mas esta é uma união espúria, no pcp podem ser estalinistas mas são cultos e alguns leram a tragédia do rei édipo. cunhal foi tradutor de shakespeare, sabem be

(EX)CITAÇÕES POLITICAMENTE (IN)CORRETAS SOBRE O POLITICAMENTE CORRETO:

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(EX)CITAÇÕES POLITICAMENTE (IN)CORRETAS SOBRE O POLITICAMENTE CORRETO: DEDICATÓRIA: especialmente dedicadas ao meu amigo José Mário Pires, inicio agora, uma série de postagens dedicadas ao tema do "politicamente correto. era para escrever um texto sobre o dito tema, mas hoje doem-me as costas, amanhã não posso que joga o Sporting, depois de amanhã não dá que vou à dos meus pais, enfim, as 1003 desculpas que inventamos para não fazermos népia e ficarmos refastelados no sofá a  ver séries em série (no meu caso). e depoi, para quê escrever o que já foi escrito? 1. (de Luiz Felipe Pondé, a introdução ao livro "guia politicamente incorreto da filosofia": este não é um livro de história da filosofia, mas sim um ensaio de filosofia do cotidiano, mais especificamente um ensaio de ironia que dialoga com a filosofia e sua história, movido por uma intenção específica: ser desagradável para um tipo específico de pessoa (que espero seja você ou alguém que você conhece), ou, talvez, p

verão frio, verão quente

verão frio, verão quente vai frio este verão, meus ossos, minha carne, minhas veias, minha pele, meu corpo anseia pelo verão quente. o coração gela e nada há que o aqueça. tenho saudades da canícula alentejana, do ar que estala a pele, da sesta fresca, por detrás de grossas paredes de pedras caiadas de branco e debruadas de azul ou amarelo. da sesta que dá argúcia ao pensamento e aclara as ideias. da sede matada em água fresca num cântaro de barro. verão quente… no vídeo abaixo, Zeca Afonso pergunta “onde estão as novas gerações? Estão a curtir uma de quê?”. Zeca, sei que foste boa pessoa e dizem-me, os que te conheceram, que ingénuo até. Não viste, ou ignoraste, que este país não tem gerações, tem apenas uma amálgama de novos e velhos que se “indignam sossegados” (Miguel Torga). este é o fado nosso de cada dia. não sei se no concerto de onde foi retirado o vídeo, se noutro concerto no coliseu, Zeca Afonso, ao introduzir Fausto em palco, recorda memórias passadas e referia “dos tem