catástrofes naturais e revolução social

por vezes, somos surpreendidos pela natureza que, imprevisível, nos aparece em todo o seu esplendor e raiva, nos surpreende com violentas catástrofes ou calamidades naturais. deixando atrás de si um rasto de dor, morte e destruição, mas também "uma janela de oportunidades" aberta à regeneração.
esses fenómenos nada têm demais, é apenas a natureza a corrigir os seus próprios desequilíbrios (mesmo que alguns tenham sido causados pela ação humana).
fazendo um paralelo entre a natureza e a sociedade humana, podemos dizer que as revoluções sociais também são as sociedades corrigindo (ou tentando) as suas imperfeições.
daí que tenham muito cuidado todos aqueles que agora "do alto do seu império proclamam um mundo novo", um mundo novo de trabalho sem direitos para quem trabalha, uma espécie de regresso ao paraíso capitalista da idade média: senhores de tudo donos, de um lado, do outro, os servos, à disposição de suas senhorias e aptos para todo e qualquer serviço, pagos por uma malga de sopa azeda e uma fatia de pão bolorento e "porrada se refilarem".
mas que se cuidem também, alguns dos que agora clamam "o direito à indignação", não se vá lembrar o povo das suas responsabilidades e grande contributo para a atual situação.
A História, como a Geofísica, tem destas coisas, é muito "imprevisível", tanto pode gerar um maquiavel, hitler ou estaline, como um robespierre e sua procissão de guilhotinas e cabeças cortadas.
por isso, senhores que julgais por e dispor deste mundo conforme as vossas vontades, tende cuidado porque quando menos o esperardes tendes a guilhotina à porta de casa.
e nesse dia não vai ser a cabeça do povo que estará nela, será a vossa.



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