Comentário sobre a situação económica actual.


Comentário sobre a situação económica actual.
O problema das sociedades ocidentais hoje em dia, é que existe uma polícia do pensamento que «não deixa» as pessoas
pensarem pela própria cabeça e pretende impor um figurino da «moda» do pensamento, acerca de questões candentes da
sociedade, de acordo com as conveniências e modas do momento, mas sem salvaguardar os valores perenes e
imorredoiros da sociedade, que ao longo dos tempos, conservou sempre o essencial, sem se perder nas conveniências de
ocasião. Até os pseudo-analistas políticos, se encarregam de tentar fazer passar a ideia de que tudo está bem e os

problemas em vias de resolução.

Claro, são pagos para isso mesmo, para dizer apenas o que convém. Mas não a verdade. Porque isso não seria politicamente corrrecto...
E isto em nome do politicamente correcto, quando no fundo as pessoas conservam as suas opiniões, ainda que muitas

vezes os políticos e os meios de comunicação tentem manipular essas opiniões.

E a prova disso é a decadência moral actual e sobretudo o facto de vivermos numa ditadura da mediocridade e da
corrupção generalizada, em que vemos sociedades ditas civilizadas da Europa, a destruirem alimentos para manterem

cotas de produção e preços no consumidor... de forma artificial.

E claro a subsidiar produções, de acordo com interesses estabelecidos que muitas vezes não são de modo nenhum o que
é mais preciso. Não creio que uma sociedade, que altera as regras do mercado apenas para servir interesses privados,

subsista incólume por muito tempo. Nem creio que seja possível sobreviver com um desemprego tão elevado. 

Até mesmo no triunfo dos porcos, os animais acabaram por se aperceberem das injustiças...
Neste momento na Europa inteira, os políticos vivem completamente divorciados da realidade e o que é mais grave, dos

eleitores e de quem eles supostamente dizem representar. 

A mim não representam de certeza e não é esta a comunidade europeia que eu desejava, nem a que prometeram.

Nem tem nada a ver com o projecto inicial idealizado por Konrad Adenauer.

Antes pelo contrário, aquilo a que se tem assistido, é a completa subversão das promessas eleitorais e a violação das leis
de cada país, a tentativa de sobreposição dos poderes de cada país em completa violação das constituições desses
mesmos países, mas com a desculpa de que como são devedores, devem obrigatoriamente aceitar as condições impostas

pela usura. Ou seja, se não aceitam essas condições, não recebem ajuda. É a completa falência do estado. 

Mas para obrigar esses mesmos países a endividarem-se em projectos megalómanos e alguns inúteis, aí não havia regras
nem medidas, apenas facilidades. A factura é apresentada agora: ou vendem tudo da esfera do estado ao sector privado ou
entram na falência. E o pior é que se criaram artificialmente as condições de elevado desemprego, com a deslocalização
das fábricas (para países onde se pagam ordenados de miséria e escravatura), ideais para se poderem escravizar os povos

da Europa, através do desemprego, do outsourcing, dos falsos recibos verdes e da instabilidade laboral.

Não tenhamos dúvidas, a célula base da sociedade é a família, e se não existe estabilidade profissional, também não

existe estabilidade da família e claro por extensão não pode existir estabilidade na sociedade.

Os ataques feitos à família ao longo dos últimos 30 anos em Portugal, conduziram-nos a esta situação de crise que é

sobretudo de falta de ética e de valores.

Houve muita pressa, em criar um Tratado de Lisboa, sem consultar as pessoas através de referendo, tal cmo tinha sido
prometido em campanha eleitoral, e o Tratado de Bolonha, para uniformizar o ensino e a educação e nivelar por baixo a
educação. Claro, era de toda a conveniência manter a juventude na ignorância e no alheamento, para mais facilmente se
poder dominar a sociedade. E agora aquilo a que assistimos todos os dias é o retirar dos direitos que as pessoas levaram
muitos anos para conseguir, violar a lei e a constituição pelo menos em Portugal, para mais facilmente se roubar tudo o
que o nosso país ainda tem. Fecham-se escolas, hospitais, centros de saúde e tribunais, em nome da lógica da

contenção da despesa. Todos os dias muitas pequenas empresas vâo à falência e há cada vez mais desemprego.

E qualquer dia fecham a Assembleia da República e passamos a ser governados por enviados estrangeiros. Aliás, já há

políticos europeus a dizer isso mesmo. Está planeado.

Por isso eu digo que é urgente reactivar o Comité de Desnazificação da Alemanha, mas sobretudo, é urgente sair da União
Europeia e da moeda única. Claro que se o projecto da União Europeia era outro, não existe legitimidade nenyhuma para o
continuar, uma vez que foi totalmente subvertido. A Alemanha obrigou os paises europeus a aceitarem tratados com
condições que uma boa parte dos países não tem possibilidades de as cumprir. E isso neste momento é mais que

evidente, pelo que se vê ao nível da prestação económica das diversas economias e sobretudo pelos indicadores sociais.

Não é possível haver uniformidade, entre 27 paises com economias e estruturas sociais tão díspares, e quem pensa o

contrário, é porque não tem a mínima noção da realidade. Ou finge que não tem. 

Se quisermos continuar a ser um país civilizado, onde o ser humano ainda e por enquanto, é mais importante que o

dinheiro, não existe outra solução que não seja renegociar a dívida e sobretudo os prazos e juros.

Nenhuma economia consegue sobreviver a pagar estes juros tão elevados e muito menos com a actual asfixia da
economia que vê todos os dias empresas a fechar as portas e multidões de desempregados afluírem ao fundo de
desemprego. nenhum estado consegue suportar uma despesa dessas. As pessoas já se esqueceram do exemplo da

Argentina.

E claro que se o país entrar de novo na bancarrota e na impossibilidade de honrar os seus compromissos, nada mais há a
fazer do que sair de uma moeda construída artificialmente e que está sob constantes ataques das agências de terrorismo
financeiro e da especulação. A actual impossibilidade da execução orçamental e sobretudo da receita fiscal, é um indcador
que claramente ilustra isso: os políticos incompetentes e irresponsáveis, criaram uma situação sem saída, para a política
actualmnente inplementada. Há que encontrar outra solução urgente, mas sobretudo parar com a sangria de venda do
património estatal, sob pena de muito em breve entrarmos em clima de confrontos sociais motivados pela revolta e pela
fome. Também em vésperas da revolução francesa, os governantes insistam em não prestar atenção aos indicadores sociais, e
todos sabem o que aconteceu a seguir. Ainda hoje os franceses guardam na memória, a vingança motivada pela revolta,
que foi levada a cabo com todos os desvarios que as pessoas conhecem. Mas claro, quem não conhece a história,

arrisca-se sempre a cometer os mesmos erros.

Quero agora aproveitar para partilhar com todos, um caso que aconteceu há muitos anos, mas que infelizmente para
algumas das nossas mentalidades políticas medíocres, tornam muito actual. E claro, continua a acontecer exactamente o

mesmo. 

Conheci pessoalmente há muitos anos um jornalista amigo do meu pai, que relatava numa crónica de jormal, os elevados e
insuspeitos méritos de um ex-ministro, que após uma brilhante carreira no funcionalismo e ao serviço do povo que ele dizia
servir, se reformou do estado e humildemente aceitou um cargo de administrador numa grande empresa privada, devido aos

seus comprovados e mais que reconhecidos méritos profissionais.

Claro, que foi ganhar um bom e justamente merecido ordenado, com todos os privilégios inerentes. Nada mais justo para

um político que tanto se esforçou para servir apenas os interesses do povo que servia...

E claro o jornalista aproveitou também para contar outra história, em tudo semelhante, mas em que apenas diferia a
profissão. Contou que foi a uma boite, dessas onde trabalham as profissionais do sexo, e lembrou-se de perguntar pela
Micas, uma profissional muito competente que lá trabalhava... também com muitos méritos profissionais e sem dúvida uma

larga experiência profissional e de elevada pordutividade, tal como o supracitado ministro. 

E a resposta que recebeu das colegas dela foi: A Micas já não trabalha aqui, agora está por conta...
Pois, tal como o outro ministro. 
Acho que não preciso de vos dizer mais nada. Vocês até os conhecem e sabem quem eles são.
Apeoveito para partilhar o link do video:
que ilustra bem o que eu afirmo acerca do euro.
Diogo

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