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A mostrar mensagens de maio, 2011

O eufemismo do voto útil

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Não conheço nada de mais inútil que o chamado "voto útil". De fato votar "útil" é empenhar aquilo que mais prezamos no âmago da nossa consciência: as nossas convicções e a nossa liberdade em defendê-las. Quem se deixa ir na dança do voto útil, deixa-se cair na acefalia política. Quando espíritos bem-intencionados na aparência, apelam a uma campanha sem crispações, estão de fato a querer ou a querer que outros por eles, fujam ao debate político das ideias. E é este mundo encantado, limpo, acético, é com este paraíso na terra que eles nos pretendem adormecer, como se num repente tivessem agora reinventado a pólvora, ou melhor, a cidade do sol, o mundo perfeito. Um mundo perfeito não tem crispações. Não necessita de debate nem de clivagens políticas. Oferecem-nos este admirável mundo novo de bandeja, para que queremos nós o retorno das ideologias políticas. Este mundo que ora nos oferecem, é uma bonita e apetitosa maçã, mas tal como a da história, está e

No país dos alienígenas

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Passei a última semana a acompanhar a campanha eleitoral, quer nos espaços informativos, quer no espaço reservado aos partidos concorrentes para exporem as suas propostas. No primeiro caso praticamente só aparecem os ditos "partidos com assento parlamentar", o que só por si é um paradoxo já que a assembleia foi dissolvida e consequentemente todos ficaram sem assentos, mas adiante, tanto aí como no espaço da campanha eleitoral, vê-se e ouve-se de tudo um pouco exceto propostas para o país. Com a "desideoligização" da política levada a cabo pelos controladores da opinião porque convém aos detentores do poder, massificar as ideias é o último reduto a conquistar… Os partidos políticos deixam de se identificar por particularidades ideológicas e tornam-se indistintos, o que faz a que apareçam figuras mediáticas e simpáticas ao público e acabam por ser a única diferença entre eles. Daí, encontrar-se muita gente a confessar perante as câmaras, estarem indecisos entre v

jornal "Sul", os incidentes do 1º de Maio em Setúbal

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No you can’t !

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Obama says : « No you can’t ! »

Bloco de Esquerda - candidatura por Portalegre

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O Bloco defende um modelo de sociedade sem exploração ecom justiça social. Isto significa que tem de existir um verdadeiro combate àcorrupção, uma política fiscal séria, leis laborais equilibradas, e não podemospermitir que o sistema público alimente o privado e depois seja vítima dele. Asprioridades assentam na criação de emprego, pois, só deste modo, podemoscombater os flagelos sociais, dinamizar a economia e dignificar o trabalho. O Bloco apresenta-se com uma candidatura distrital para defender alternativas diferentes às do centrão. Temos propostas para o país e para o distrito. Queremos mostrar a todas e a todas que é preciso mudar de rumo para mudar de futuro!

anedota

A reforma está nos 65 anos... Irá para os 67 anos... Porque não para os 69? Se temos que ser fodidos, ao menos escolhíamos a posição!!!

1º de Maio em Setúbal

No dia 9 de Maio de 2011 02:05, Terra Livre < terralivre.setubal@gmail.com > escreveu: Aqui está o vídeo que durante a última semana foi recolhido e editado. Utilizaram-se as caixas de texto para cobrir as caras, visto que estas durante a manifestação estavam descobertas e porque sabemos como funciona o aparelho repressivo. Não disparámos armas de fogo, não fomos em formação “bloco-negro”, não causamos distúrbios, não partimos vidros, não destruímos carros… nem nenhum dos outros delírios. Houve sim fogos de artifício e frases pintadas pelo caminho. No final do vídeo é óbvio, pela posição da câmara, que a polícia adoptou uma postura ofensiva para acabar violentamente com uma manifestação que já tinha acabado. É criada uma ratoeira para a qual somos atraídos e a partir daqui a polícia agrediu todos os que encontrou pela frente. Ao serem posicionados agentes da polícia numa parte do Largo e depois de ser feita a comunicação, no momento em que chega a carrinha da BIR

Repressão policial contra o Primeiro de Maio anti-autoritário e anticapitalista em Setúbal

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    O "Primeiro de Maio anti-autoritário e anticapitalista", em Setúbal, foi convocado com um apelo à recuperação da tradição combativa e anti-autoritária do "dia do trabalhador". Desta forma, procurou ser "uma mobilização não controlada por nenhuma força partidária, por nenhuma central sindical ou qualquer força de repressão e controlo do Estado". Em larga medida, este objectivo foi conseguido. Numa altura em que os poderosos disputam ferozmente as migalhas que querem roubar aos que já pouco têm, uma manifestação que apontou outro caminho de luta e resistência teve de ser reprimida pela polícia.   A mobilização começou às 13 horas, com uma concentração no Largo da Misericórdia. Aqui, ouviram-se canções de intervenção e leram-se comunicados ao altifalante. Um grupo de companheiros distribuiu ainda uma sopa entre os presentes. Apesar da forte chuva que começou a cair, cerca de 150 pessoas não arredaram pé e iniciaram uma marcha pelas ruas estreitas da