e será possível exterminar-nos?


Segundo o senhor ministro da saúde, os cortes exigidos pelas troikas, a internacional: FMI, Banco Central Europeu e Comissão Europeia; mais a troika nacional: PS, PSD/PPD e CDS/PP, podem levar a uma menor disponibilidade de horários para atendimento público nas urgências hospitalares, bem como reduzir os atuais horários de funcionamento dos Centros de saúde.
Já sabe, ou sofre o acidente na hora em que o Centro de Saúde ou as urgências no hospital da zona estão em horário de funcionamento ou vai desta para melhor.


Ou em alternativa, pertence àquela classe da minoria discriminada, os ricos, e dirige-se a um serviço privado e paga pela continuidade da sua vida, se puder...

Disse ainda sua iminência o senhor ministro da saúde que é necessário pensarmos muito bem se o país pode suportar os números atuais de transplantes que salvam milhares de vidas. Claro que ele não se refere a quem tem dinheiro ou amigos influentes e recorre a esse tipo de serviços no estrangeiro.

Será caso para que sua excelência, o senhor ministro da saúde, estudar com urgência máxima se Portugal ainda comporta os centenários dez milhões de portugueses (há cem anos que se diz que os portugueses são este número), ou se não será melhor para a economia do país, exterminar-nos, pelo menos a metade mais pobre e famélica, desempregados a receberem subsídios, doentes a carecerem de tratamento e cirurgias, enfim, parte dos funcionários públicos, como em tempos o nosso presidente já sugeriu?

E sempre sobrava mais espaço e menos empecilhos nativos para por em prática o programa "idoso ao sol" que propõe trazer reformados abastados, do frio da Europa rica do Norte, para o brilhante Sol Lusitano.
Jaime Crespo

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